Ora, ora, ora... Se há muito sabemos da relação entre Márcio Lacerda e Mensalão, estamos sabendo de mais uma laranjada!

Roberto de Carvalho, o candidato a vice na chapa do Pimentécio, também tem rabo preso. Veja só:

A estar correto o relatório da Polícia Federal, o que impressiona é o ecumenismo. Se vocês abrirem o documento, nas páginas 14 e 15, encontra-se a relação dos candidatos (159) e dos partidos (17) que teriam recebido recursos do grupo. Estampar a imagem do governador Aécio Neves como “envolvido” (palavra amplíssima) no esquema criminoso é forçar a barra. O nome dele nem sequer é citado pelo delegado Zampronha. Está entre os 14 candidatos tucanos que teriam recebido recursos para a campanha: no caso, R$ 110 mil (página 14). Ao todo, 14 candidatos a deputado do PSDB teriam distribuído entre si R$ 647 mil. Outros R$ 75 mil teriam sido divididos entre o PSDB e o PSN. O interessante é que, VEJAM SÓ, OS PETISTAS RECEBERAM AINDA MAIS: 35 pessoas ficaram com R$ 880 mil. Os campeões, no partido de Lula, são Roberto Carvalho (R$ 200 mil), Chico Ferramenta (R$ 145,5 mil), Virgílio Guimarães (R$ 50 mil), Paulo Delgado (R$ 50 mil) e Maria do Carmo (50 mil). Guimarães, dizem os petistas, foi quem apresentou Marcos Valério ao alto comando do partido.

Vide link.


Não acabou não, tem mais:

O nome de Maria do Carmo [Lara, candidata a prefeita de Betim] figura na lista [do mensalão, publicada pelo ISTOÉ semana passada] junto com outros políticos mineiros do PT, tendo sido ela a terceira maior beneficiária do partido. Roberto Carvalho foi o petista com maiores recursos, R$ 200 mil. Chico Ferramenta vem em segundo, com R$ 145 mil e Maria do Carmo, Paulo Delgado e Virgílio Guimarães, os três deputados federais, com R$ 50 mil cada.

A apuração da Polícia Federal se deu a partir de uma lista de Cláudio Mourão, responsável pela distribuição dos recursos e que, na época, respondia pela contabilidade financeira da campanha de Azeredo. A lista foi considerada como autêntica pela Polícia Federal. No total, segundo o relatório da Polícia Federal publicado pela revista, o PT teria recebido R$ 880 mil no esquema de "caixa 2" de Marcos Valério.

A lista mostra que o total dos repasses para a suposta "compra de apoio" à candidatura de Azeredo chegou ao valor de mais de R$ 10 milhões, todos captados de empresas públicas, ligadas ao próprio Governo. Mas pelo relatório da Polícia Federal, divulgado pela revista, o esquema pode ter chegado a R$ 100 milhões, embora oficialmente a campanha de Eduardo Azeredo tenha custado R$ 8,5 milhões.

(OTempo Betim - 25/09/2008. Com certeza, uma tentativa do Vittorio Mediolli de jogar a Maria do Carmo Lara para escanteio. Só que acabou respingando do lado de cá. Nisso que dá jogar merda no ventilador...)