Cassação de Kassab e o financiamento eleitoral.
O FHC não morreu...
“Vamos regressando a formas políticas do tempo do autoritarismo militar (...) Diferentemente do que ocorria com o autoritarismo militar, o atual não põe ninguém na cadeia. Mas da própria boca presidencial saem impropérios para matar moralmente empresários, políticos, jornalistas ou quem quer que seja que ouse discordar do estilo ‘Brasil-potência’” (FHC)
FHC também pergunta o porquê de “antecipar a campanha eleitoral e, sem qualquer pudor, passear pelo Brasil às custas do Tesouro exibindo uma candidata clauditante”. Para o ex-presidente, Lula escolheu “no dedaço” a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para ser a candidata do PT nas eleições presidenciais de 2010.
Fonte: G1
Mais uma notícia da série "hipocrisias eleitorais"
PT paulista articula candidatura de Alencar ao governo de Minas.
Limpando a Guaicurus
Em tempos de terrorismo eleitoral...
Haiti e nós
Segue um texto para parar e pensar. Tá, e agora? Que fazemos agora?
Haiti e nós
Cândido Grzybowski*
O que fazer? Como assumir a nossa responsabilidade humanitária diante de tal tragédia? Aliás, nos consideramos responsáveis e solidários de algum modo ou buscamos, simplesmente, transferir essa responsabilidade para as costas de outros(as)?
Uma catástrofe natural de tal tamanho se deve, sem dúvida, à força da natureza. Mas aí não está toda a explicação. O Haiti, a sociedade haitiana, é uma produção histórica de dominação e exploração particularmente feroz ao longo dos séculos por uma elite local armada e autoritária, apoiada no exterior. A devastação do terremoto condensa em si toda a injustiça social e ambiental dessa história das estruturas e relações, das formas de dominação, da falta de espaço de liberdade e participação, da exclusão, enfim, de todo um povo. Na resistência e sobrevivência, um bravo e heroico povo. Não podemos esquecer que o povo do Haiti fez a primeira e mais radical revolução contra o sistema colonial e escravocrata do continente americano.
O fato é que também somos responsáveis por essa e tantas outras tragédias que acontecem sem avisar, mas são, ao mesmo tempo, previsíveis. Previsíveis? Talvez não de todo, a gente sabe que vão acontecer, só não sabe quando e onde vão irromper. Por que, então, não estamos preparados para tais situações? Por que temos tanta dificuldade de agir rápido? Na emergência o tempo é uma questão de vida ou morte. Na verdade, nessa natureza viva diversa e sempre em movimento é a extrema desigualdade do próprio mundo humano construído que mais aparece e acaba agredindo as consciências. A incontornável questão ética da unidade e solidariedade humana, por trás das diferenças do território ocupado e da cultura aí desenvolvida, bate fundo. De repente, precisamos agir e não sabemos como. Aí fazemos qualquer coisa.
Nestes dias tomados pelas imagens do sofrido povo do Haiti, tenho pensado muito no meu papel como ativista mundializado e profundamente engajado no processo do Fórum Social Mundial e como diretor de uma organização de cidadania ativa como o Ibase, com todo o legado do Betinho e da campanha contra a fome. Será que estamos, o Ibase e eu, à altura dos desafios que situações assim nos colocam? Sabemos praticar a solidariedade? Em nossa pequenez, mas reconhecimento pela ousadia e valores éticos anunciados, estamos fazendo o que está ao nosso alcance? Trazer ao debate público e ajudar na previsão dos riscos sobre pobres e excluídos(as), sejam grupos localizados ou povos inteiros, pressionar por iniciativas de cidadania, por políticas e ações consequentes do poder estatal e pela responsabilidade do sistema econômico empresarial, tudo isto é nossa missão. Estou falando tanto do Rio alagado e dos desmoronamentos, como da guerra social nas áreas populares e de desastres do tamanho de Porto Príncipe, no Haiti.
A questão crítica – o desafio maior a enfrentar em nossa missão e estratégia de construção de sociedades social e ambientalmente sustentáveis, justas e participativas – passa por aliar ações que apontam para mudanças estruturais com capacidade de resposta cidadã no aqui e agora, nas emergências. Afinal, solidariedade é um imperativo sempre, a toda hora, para organizações como o Ibase. Salvar vidas, na emergência, não é escolha, é indispensável para legitimar ações de transformação estruturais de longo prazo. Essa equação, apesar dos bons exemplos em nossas práticas, como a campanha contra a fome, ainda não está resolvida no nosso campo de organizações de cidadania ativa. Precisamos ser capazes de respostas emergenciais com a mesma capacidade e contundência que elaboramos alternativas que apontam um amanhã diferente, um outro mundo. O Haiti nos questiona profundamente no que fazemos, sobretudo no que priorizamos e no nosso modo de agir.
*Sociólogo, diretor do Ibase - Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas
Deputado ficha-suja quer se eleger em Minas
Tem um carinha muito espertinho que está com a fichinha suja em Goiás e que quer se eleger aqui em Minas Gerais. Ele até já mudou o domicílio eleitoral pra cá. Hum...
Seu nome é Tatico, vulgo José Fuscaldi Cesilio (PTB-GO). Em sua ficha, constam irregularidades diversas, como caixa 2 (ah, isso é normal) e agressão ao meio ambiente (é, isso não pode!).
Vejam vocês um trecho da notícia do Uai:
Evangélico, o parlamentar conta já ter sido anunciado como candidato em dezembro em culto da Igreja Mundial, próximo ao viaduto da Floresta, em Belo Horizonte. O deputado diz que frequenta um templo da igreja, a terceira evangélica do país – atrás apenas da Assembleia de Deus e da Universal do Reino de Deus –, em Brasília. “Vou todos os dias. Seja às 7h, ao meio-dia ou às 8 da noite”, diz o parlamentar. Um fiel que estava no culto da igreja em Belo Horizonte na apresentação do parlamentar disse que o pastor tratou Tatico como “deputado federal pelo estado de Goiás, mas que, por amor a nós, mineiros, está se candidatando agora pelo nosso estado”.
O procurador regional eleitoral de Minas Gerais, José Jairo Gomes, no entanto, tem outra avaliação. “O que ele deve estar tentando é se apresentar a um eleitorado que desconhece a sua vida. Porque os adversários (em Goiás) usariam os fatos e provavelmente (o deputado) teria uma campanha natimorta”, diz.
Conforme o deputado Tatico, todas as ações que responde na Justiça são “conversa fiada”. “Saio bem de tudo”, declarou. O parlamentar disse ainda que o número de processos aos quais respondem não têm relação com a mudança para Minas. “Há seis anos quero ser candidato na minha terra, mas por problemas de família, não consegui”, argumenta. Tatico é de Teixeiras, na Zona da Mata, a 215 quilômetros de Belo Horizonte, para onde transferiu o domicílio eleitoral. O deputado deixou o município rumo a Goiás em 1974. “Saí sem nada, puxando uma cachorrinha. Sou um abençoado.”
"Sou um abençoado", conclui Tatico. Será que preciso comentar alguma coisa?
Que Deus abençoe e ilumine a cabeça dos eleitores para que não sejam levados por leviandades e falsos messianismos.
Que o verdadeiro Deus tenha misericórdia dessa gente calhorda que se utiliza da fé alheia para se promover.
Que Deus, não o deus dele, mas o leal e correto e justo, não nos faça cair na tentação de votar num cara desse naipe. Seja ele, seja qualquer outro.
E que assim seja.
(Agradecimentos ao @renatoriosneto)
Domingo Nove e Meia – Encontro Libertário – NA PRAÇA DA ESTAÇÃO!
Praia da estação: com ou sem decreto.
Praia da estação: finalmente o Lacerda falou.
E o Lacerda falou...Finalmente!
Fonte: Hoje em dia
Frase da semana
"Enquanto o Serra está mergulhado nas enchentes de São Paulo, a Dilma está nos palanques do Brasil colada no Lula. A candidata do governo está em campanha, cavalgando na popularidade do presidente. E o candidato da oposição encontra dificuldades e não vai para o seu Estado", afirmou o vice-líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR).